Roubados da forma mais indiscreta possível

Não sei bem onde começar.
Não foi um jogo normal. Estava a ser, normal, equilibrado...estava a ser até que o árbitro decidiu ser figura do jogo e expulsar Luis Miguel. Nesta altura já o Gil perdia 1-0, mas tínhamos esperança de dar a volta, como tinha vindo a acontecer frequentemente. Essa esperança foi-se desvanecendo com o decorrer dos acontecimentos (trágicos)...que se sucediam a grande velocidade.Eu já nem me lembro se primeiro ocorreu a 2ª expulsão ou o penalty. O que se passou é que o penalty nunca existiu, pois a falta ocorreu claramente fora da área. Quanto à expulsão de Diego, não há muito a dizer. O árbitro foi quem provocou toda a sucessão de acontecimentos que nos deixava à beira do desespero e em situação muito difícil.
Mas o pesadelo ainda não tinha acabado.
O público, com o estádio mais cheio do que alguma outra vez nesta época, nunca parou de apoiar a equipa. Afinal se o senhor do apito (execrável Jorge Sousa) nos deitava abaixo daquela maneira, mais a equipa precisava de quem a apoiasse.As expulsões chegariam ao número de 3, quando o outro defesa central (Pedro Ribeiro) foi mandado também para os balneários.

8 contra 11.

Heróico seria não acabarmos goleados. E com o jogo nesta figura, a estratégia do Gil foi
avançar no terreno, atacando o mais possível e deixando os jogadores do ataque do Aves em fora de jogo. Pois, e na verdade nunca tínhamos atacado tanto como agora.Na verdade, perdemos uma oportunidade incrível de golo. Na verdade marcamos um GOLO e fizemos o 2-1. O Aves a jogar com mais 3, chegou a ver-se apertado.
Mas era vísivel a diferença de forças...o perigo estava presente a cada instante. O 3-1 acabou por surgir e em tempo de desconto já fora do estádio, ouvi os festejos do 4º.Foi completamente miserável a actuação do árbitro. Teve completa influência no resultado...teve completa influência na hipotética (não) subida do GVFC à 1ª Liga.

É incrível como as actuações dos árbitros costumam ser desastrosas para com a nossa equipa em períodos bem definidos no tempo: no início e no final dos campeonatos.

Ao voltar a casa, ouvia as afirmações dos jornalistas da rádio, que mencionavam o facto de o árbitro deste jogo pertencer à Ass. Futebol do Porto, tal como as duas equipas que lideram a classificação e tal como a equipa contra quem agora jogámos e que se vê (ou pelo menos via) em risco de despromoção. E que há muitas coisas que não ocorrem por acaso.


Assim terminou o jogo...aí está...claro como a água.Eu por mim, nem tenho mais nada a dizer sobre esta pouca-vergonha. É simplesmente degradante.