Perigo criou-se, golos procuram-se

E ela veio. Mais 2 jogos...o jogo de Vizela, que finalmente trouxe ao Gil uma vitória, a primeira e única até agora, conquistada fora de casa e nos últimos momentos de jogo. Embalo para a primeira vitória em casa, ainda não deu...mas para uma boa exibição sim. É que na semana seguinte em casa contra o Varzim, vi eu em acção a melhor capacidade da equipa até agora, o melhor futebol, mas pouca eficiência, muito baixa percentagem de finalização. Sim, a constatação de que passados 10 mn de jogo, os gilistas já tinham criado quase uma mão cheia de ocasiões de golo (mesmo), enquanto o visitante ainda não se tinha aproximado da área gilista, diz bastante do que foi o jogo.

Jogo dominado pelo Gil que se viu violentado com um golo na única vez que o adversário chegou à baliza com perigo na 1ª parte. (Mas há uma coisa a apontar aquando deste golo: os jogadores do Gil, independentemente do que tivesse acontecido no lance, não podem ficar momentaneamente a olhar para o árbitro reclamando falta. ) Assim, no final de uma 1ª parte em que o Gil podia estar justamente a ganhar por uma margem considerável, encontrava-se a perder.
Violentado mas não vacilante. A 2ª parte teve o mesmo rumo, e finalmente o Gil colocou alguma justiça, marcando 2 golos. E a seguir...a seguir aparece a continuação de um festival de golos falhados.Incrivel.E como quem não marca sofre...estava-se mesmo a ver. Só depois do empate a 2 é que finalmente se viram duas equipas ao mesmo nível, e como Paulo Alves nem parece que no seu tempo de jogador jogava ao ataque, e como as bolas que não entravam, não entraram mesmo... assim terminou mais um jogo sem conseguirmos alcançar ainda a 1º vitória em casa. A equipa conseguiu ao menos marcar finalmente 2 golos num jogo, mas não deixa de ser uma percentagem de finalização muito pobre face ao que foi o jogo.

Que é que se vê? Que em todos os jogos que vi em casa, Guimarães, Olhanense e Varzim, em todos o Gil merecia mais...e em crescendo...com vista à primeira vitória que vai finalmente dar ao Gil o que tem -como sempre o fez- provado merecer.