Reflexões Gilistas

Comentários e reflexões à volta da equipa de futebol do Gil Vicente F.C.

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22.4.07

Nunca mal

Gil Vicente - Penafiel...aquilo que estava a ser um jogo bom e equilibrado, acabou inesperamente por perder todo o interesse, quando no mesmo momento 2 jogadores do Penafiel foram expulsos. Como anteriormente já um tinha sido, ficaram a jogar 8 contra 11...o suficiente para a partida ficar praticamente decidida - apesar de nessa altura ainda estar só 1-0 - e de um jogo de bola perder muito do seu sentido. Não por culpa do Gil. A dupla expulsão deu-se devido aos veementes protestos dos penafidelenses pelo cartão amarelo mostrado a um jogador que resolveu sair pelo pé em vez de sair de maca. Mas o mérito do que poderia acontecer no resto do jogo, passaria a partir dali a ser diferente.
De facto, o 1-0 que tinha sido conseguido através de grande penalidade sobre João Pereira (que mais uma vez, numa jogada de raça e insistência, abriu o caminho da vitória), foi ampliado no período dos 8 contra 11. Mas mais uma série de situações de golo foram criadas e desperdiçadas.
Até aí, a partida tinha sido de facto bem disputada, apesar das adaptações que a equipa teve que sofrer para este jogo: Valnei e Rovérsio ficaram no centro da defesa, enquanto Diego jogou mais à frente. Nas laterais, a novidade foi o jovem David, que se tinha estreado na semana passada na Póvoa.
Neste jogo não podemos dizer que o árbitro nos prejudicou.

Já na semana passada, o Gil deslocou-se à Póvoa...muitos barcelenses a assistir, incluindo Luis Coentrão, Bruno Tiago e Paulo Arantes na bancada. O jogo foi morno, apesar da estridente bola na trave rematada por João Pedro, das defesas de categoria superior de Jorge Baptista, e dos quase-golos do Varzim. A verdade é que o Gil sentiu enorme dificuldade em meter bolas em condições na área, pelo que o 0-0 acabou por ser justo.
Tarde de sol, bem perto do mar, num estádio onde a facilidade em estar perto da equipa e das suas individualidades, é grande...ali com os autocarros na rua movimentada.

Faltam 4 jogos para o final do campeonato , incluindo 2 contra adversários muito directos: Chaves, Olivais e Moscavide, Portimonense e Santa Clara.

8.4.07

Raiva

Um grito de raiva.
Foi isso que foi o 2º golo do Gil contra o Vizela. Um grito de raiva contra as bolas na trave e as chances perdidas, contra uma arbitragem nada pacífica, e contra uma superioridade que naquela e em tantas vezes não se conseguia demonstrar no marcador.
Um grito de raiva contra todos os obstáculos e todas as forças de bloqueio - e têm sido tantas esta época.
Grito nascido na arrancada potentosa de João Pereira pelo flanco direito, que depois de tantas tentativas acabou certamente por resultar. O remate forte de Edinho acabou por apanhar o guarda-redes pelo caminho, mas a bola sobrou prá frente e João Pereira, ainda no balanço da arrancada que tinha deixado todos pelo caminho, lá estava pronto a não complicar e chutá-la pró fundo da baliza. E o estádio levantou. E cerrou os dentes...
Depois de uma primeira parte bem jogada em que o Gil foi superior e em que o golo surgiu com naturalidade, a 2ª parte foi diferente. O Vizela marcou, cresceu, o Gil falhava, diminuía o fôlego, o contratempo das lesões colocava a defesa ainda numa situação mais difícil, o árbitro ia deixando os adeptos em fúria, o Gil foi reduzido a 10 elementos e depois...as coisas sairam melhor. O Gil marcou o golo da vitória, e conseguiu aguentar até ao final, final que não veio sem antes Soares Dias, o homem que puseram a arbitrar este jogo, deixar o Gil a jogar com 9.
Fica-me a certeza de que teria sido dos jogos mais frustrantes e cujo resultado mais custaria a aceitar, se o Gil não tivesse ganho.
De modo geral, boa atitude desta equipa.
Quantos mais contratempos, mais força...assim se espera.

6.4.07

Quanto mais depressa melhor

Tenho tentado não falar pela negativa de algum jogador em particular.
A verdade é que esta época teve muitas peripécias. Durante os jogos a que assisti, só aplaudi os golos, e muito, muito raramente uma outra jogada. E aplaudi os golos, pela alegria do amor ao clube...porque se fosse a olhar para o(s) jogador(es) que os marcavam, ia bater palmas muito poucas vezes. Porque não merecem.
O jogador de nome Mateus é ainda o centro de um emaranhado de problemas, de toda a espécie e feitio...cada vez mais surpreendente.
Então não é que os romenos para onde ele ia ser transferido, lhe detectaram uma doença no fígado...detectaram e não esconderam. Não quiseram esconder, nem o quiseram a ele.
Completamente irrisório é ele aproveitar esta situação para abandonar o clube por via conflituosa. Ora que lhe esconderam que tinha a doença. Desavergonhado.
Um jogador internacional A, vem dizer que o clube onde joga lhe escondeu o resultado dos seus exames, e que por isso desconhecia que possuía a doença. Então pela sua selecção não faz análises. Nenhumas. Anda por aí a ser convocado para jogos internacionais sem saberem o seu estado de saúde. Devem ter notado que o problema dele não era bem no fígado...

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